sábado, 21 de abril de 2012

Governo analógico






Hoje se repercute o avanço da tecnologia. Os avanços da velocidade de conexão, do inúmero de aplicativos existentes e os outros bilhões que ainda estão por vir.  Se a humanidade  evolui ( apesar que, em algumas áreas, involui), o que dirá suas criações. Contudo, a tecnologia não é uma ciência isolada. Ela corrobora com imensas ramificações de nosso meio. E uma delas, é a política e o social. Não basta que a tecnologia chegue a enormes proporções qualitativas e quantitativas. É preciso que essas proporções cheguem também nas áreas onde ela contribui. De nada adianta computadores portáteis, super protocolos de acesso. Imensas larguras de banda, mínimo de bugs e de tempo ocioso, se do outro lado, as escolas não estiverem preparadas pra utilizar tais modernizações. Você pergunta: Verba pra comprar tais materiais? SIM! Mas INFELIZMENTE existe casos que o problema nem é esse.

 Com o novo projeto do governo de incentivo a inclusão digital, muitos colégios tem recebidos computadores (de certo modo) com uma tecnologia avançada. Contudo, faltam profissionais capacitados a ensinar tanto os professores, quanto os alunos. E mais! Há também a falta de espaço. Sim. Espaço físico. Salas pra acomodação de computadores, mesas, cadeiras, enfim, condições MINIMAS de utilização de um computador.
Uma solução seria os famosos Tablets ( não, não é chiclete). Possuem tamanho reduzido, podendo assim evitar uma construção de laboratórios de informática.  E com o " incentivo governamental" de se produzir tablets aqui mesmo reduzindo o preço,  teoricamente auxiliaria no aumento das inclusões digitais. Teoricamente, porque á pratica não. A situação precária das escolas publicas mal permitem reformas estruturais ( vulgo pintura, reboco, compra de cadeiras, quadros), quanto mais a compra de materiais tecnológicos, MESMO tendo se reduzido seus preços.

É óbvio que a tecnologia hoje abrange nossas vidas num ponto que seja impossível voltar a trás e viver sem ela. E a inclusão digital é uma característica necessária no mercado de trabalho.  O problema é que aparentemente o governo não tem se importado muito com isso. E mantém as escolas precárias e decaídas. Com gastos enormes com livros e apostilas ( que poderiam ser reduzidos drasticamente se substituídos por Ebooks - livros eletrônicos ). É claro que a escrita é importante. Até porque se você não sabe escrever, como saberá digitar as palavras? Não é pra se retirar completamente o uso de cadernos e/ou livros. Mas com o dinheiro poupado, poderia-se investir mais na sala de Aula.

Infelizmente, a taxa de verba dada a educação pública é pífia e insignificante.   Dá dó de saber que existem crianças que usufruem disso. E no fim, todo mundo leva culpa: o pobre estudante é chamado de burro. O professor de preguiçoso e o futuro vai pro ralo.

Outro ponto importante sobre isso é a Segurança. Material tecnológico é caro. Logo é alvo certo para ladrões. Se roubam cadeiras, ventiladores, o que dirá de um tablet/ computador novinho?  É preciso incentivo também na segurança. Um aspectos interessante é, pras cidades com RARA verba " boa" , há o medo de comprar essas coisas com medo de serem assaltados.

Poderia citar outros fatores. Mas com isso já podemos perceber que a tecnologia no Brasil só não é mais aproveitada por falta de capacidade do governo em investimentos significativos e reais. A entrada da era da tecnologia é inevitável. Resta saber se o governo vai agir de acordo.

Um comentário:

  1. Se não se investe nem em educação, pra que investir em tecnologia?
    Esse governo só quer imagem mesmo, ação efetiva deixa a desejar...

    ResponderExcluir