sexta-feira, 15 de julho de 2011

Síndrome de Poliana















É possível encontrar benécias no meio de inúmeras adversidades no globo?

Crises econômicas, assassinatos de sindicalistas, desemprego em massa nos países desenvolvidos, – nem preciso falar dos subdesenvolvidos – repressão de marchas, corporativismo, superexploração do trabalhador nas multinacionais, discursos pró-ditadura, homofobia, machismo e racismo inseridos no Congresso, omissão de famosas usurpações políticas em períodos passados, governador outorgando a cacetada nos bombeiros 'desordeiros' e 'irresponsáveis', ridicularização e difamação do professorado, dívidas exorbitantes de países considerados 1º Mundo, mais de uma década de “guerra contra o terror” - guerra esta que conseguiu, com muita eficácia, atormentar todo um povo, além de causar a dizimação de milhares de homens, mulheres e até crianças, que hoje se deleitam nos rios de leite e mel no paraíso islâmico. Sendo assim, como é possível encontrar vantagens no meio de tais anomalias?


Considerando os últimos avanços em todo o mundo, como a ratificação da conscientização política dos jovens, as greves resistentes, as marchas insurgentes, a supervalorização da liberdade, fazem parecer que o espectro do espírito coletivo, contra qualquer tipo de intolerância, não cessaram, e sim estão em puro ecstasy! Vejamos outros exemplos: Levantes iniciados por jovens, instigam o povo à unir-se, libertando este de ditaduras cristalizadas; estudantes, professores e até pais de estudantesss, unidos no Chile lutando por melhorias na educação, contra os cacetetes, gases de pimenta, bombas de efeito moral, entre outros recursos encontrados pelo governo do semi-fascista Sebástian Piñera – o mesmo que posou de pai dos mineiros no famigerado resgate destes, lembram dele? Grécia, Portugal e Espanha – as ralés da Europa Ocidental - encabeçam a lista de países europeus, que possuem uma classe trabalhadora e futuros trabalhadores que se levantam contra as políticas de austeridade, pressionadas pelo FMI, que visam o Estado Mínimo e a fatal proliferação de desempregados e esfomeados nos seus países, em benefício dos magnatas banqueiros. No Brasil, bombeiros, professores, policiais, médicos, operários das obras da Copa, marcham exigindo aumentos salariais e melhorias no seu âmbito de trabalho; destaca-se a figura de Amanda Gurgel, mulher ousada, que com sua coragem - aquela que todos nós esperamos da verdadeira mulher, diferente da estereotipada nas propagandas de cerveja - denunciou o descaso do governo para com a educação, sendo até chamada para se apresentar no Faustão. O que já é um acontecimento, a Rede Globo dar espaço para uma militante do PSTU, declarada socialista, defensora das greves e audaciosa, fazendo um único pedido a plateia, uma singela salva de palmas para a resistência dos professores em greve – alguns chegando aos 70 dias de resistência!

As marchas também crescem em terras brasilis: 5,5 milhões de ativistas em São Paulo e Fortaleza, vão a Parada Gay criticar, dentre outras coisas, o recuo de Dilma diante do kit anti-homofobia; militantes vão as ruas, enfrentando uma polícia armada até os dentes, exigindo ao menos o direito democrático de marchar pela legalização da maconha - como esta foi violentamente reprimida, surge a ideia da “Marcha da Liberdade”, que acabou sendo um sucesso levando milhares de ativistas às ruas em defesa de suas aspirações. O mundo estará mesmo borbulhando ou se trata apenas do “jogo do contente”?


Levando em consideração os exemplos aqui citados, deixo claro a importância de mostrar a você, amigo leitor, que todos os dias milhões de pessoas marcham pelo fim de políticas autoritárias, discriminatórias e opressoras, que causam o detrimento da classe trabalhadora. Mas para você o mundo é mal por natureza e não tem mais jeito? Lembro das famosa incitações de Marx. “Proletários de todo o mundo, UNI-VOS” e do Saramago. “Não tenhamos pressa, mas não percamos tempo”. Sendo assim, vamos à luta... unidos!

4 comentários:

  1. o mundo vai ser sempre assim... de um lado os que fazem o mal e do outro os opimidos buscando seus direitos.. infelizmente respeito nao é uma das maiores virtudes da humanidade

    abraços
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    www.ouvindoparalamas.blogspot.com
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  2. Bem escrito e cheio de opinião :D

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  3. Acredito que deixar quieto, se conformar, achar que tudo é assim e não vai mudar é para dos fracos. Os fortes vão a luta sem medo de dar a cara a tapa e mostrar o que quer e do que é capaz. Todas as marchas que presenciamos são de extrema importância pra um futuro com menos repressão e mais liberdade que tanto é falava mas que na verdade ainda não existe entre nós

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  4. É isso aí! Nenhuma mudança acontecerá se não dermos os primeiros passos, sem desistir nos primeiros obstáculos, unidos venceremos!

    http://umdiafarasentido.blogspot.com/

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